segunda-feira, 2 de julho de 2007

Aprender com a vida

Era mais um dia de domingo como tantos outros, um dia de sol, um almoco de familia, enfim, tudo para que fosse um dia bastante agravel. Depois de uma noite de puro romantismo de descontraccao, segue-se um dia condimentado com algria, diversao e tudo o resto. Após um almoco regado com apenas 3 cervejas e uma bebida mais forte, é chegada a tradicional saida para o café.
O local do cafe nao era longe, pelo que eu e a minha namorada apenas demoramos alguns minutos, bastante poucos na realidade. O café foi rapido, por força das cicunstancias e foi seguido de uma viagem de regresso com destino a Portimão.
Passado alguns instantes, estavamos nos de resgresso, ja iniciando a estrada de regresso, e é chegado o momento em que os liquidos que entrado teriam de ser derramados do corpo. Parei o meu carro á beira da estrada e cumpri o objectivo pretendido, apercebendo-me que a minha namorada teria tido a mesma ideia que eu, saindo do carro e dirigindo-se a uma area de acabo 3 metros mais baixa que o local de alcatrao onde eu havia parado o carro. Vendo que ali existia um pequno caminho que iria dar a esse terreno fora da estrada, decidi por mera piada seguilo indo assim ao encontro da minha namorada.
-És mesmo maluco pá! O que vens tu para aqui fazer?-disse-me ela em tom de piada
-Vinha buscar-te pra não teres de te cansar a ir ter sao carro!-Repondi eu em tom de galâ.
Como forma de brincadeira, apoia-se no carro sentando se seguida no capôt, dizendo que eu ja nao sairia dali, eu em tom de gozo ameacei arrancar mesmo assim e nisto arranquei devagar, começando de seguida em marchada e subindo a velocidade pra 50km/h.
De subito, apercebo-me que a minha namorada escorregava de cima do capôt em direccao ao asfalto, tentei abrandar evitando a travagem e a projecção. Limitei-me a desacelerar tentando abrandar a marcha com algum successo mas nao o suficiente.
Ja a cerca de 20km/h,apesar de ainda manter um velocidade relativa, ela escorrega o final do carro tentando correr e evitar a queda desiquilibrando-se. Ao ver tal cen¡rio,completamente em pânico, dei uma forte guinada para o flanco esquerdo, acertando-lhe levemente com o p¡ra-choques nas pernas provocando assim a derradeira queda seguida pelo rossar da parte inferior do p¡ra-choques cortando as cal§as na parte do jelho e provocando um movimento giratorio por parte dela que provocou queimaduras de 2º e 3º graus no bra§o e perna esquerda. Ao imobilizar o veiculo, dirigi-me de imediato a minha namorada que se enontrava deitada lateralmente na estrada aparentemente inconsciente.
-Estás bem??- Perguntei eu na esperança de obter uma resposta-por favor responde-me-insisti eu.Na ausência de resposta, tentei tocar-lhe nos ombros na esperança de obter reacção.
-Chama uma ambulância!-reponde-me ela-Nao sinto o corpo.Devido experiencia de ocorrismo que tenho, tentei apeciar os sintomas, vendo que não havia motivo aparente para grande preocupaçao. Peguei-lhe ao colo e coloquei-lhe no banco tarseiro do carro afim de procurar assistência medica especialiada.

Hoje e ao fim de algum tempo, ainda tenho na cabeça a imagem da pessoa que amo a escorregar do capôt e a cair na estrada deixando-me na duvida de ter ou nao passado por cima da sua perna. Essa recorda§ao irá acompanhar-me até à cova, por isso, um concelho vos dou caros leitores, um carro é acima de tudo uma arma letal e não é prudente brincar com o mesmo.